A reforma da Previdência é hoje um tema essencial para as finanças de nosso país, não somente em razão do reordenamento das despesas do setor público, mas, também, para despertar a atenção para a longevidade. O primeiro por ser fundamental para construir um orçamento que possibilite ao governo, no médio e longo prazos, cumprir suas obrigações constitucionais, resgatando a confiança e a credibilidade do país, e o segundo por ser um dos temas mais relevantes da sociedade atual.

Os desafios colocados ao Estado levaram ao desenvolvimento de mecanismos complementares, de caráter privado, para proporcionar aos cidadãos um período digno e com qualidade durante essa etapa da vida. De forma regulamentada, inicialmente surgiram os fundos de pensão fechados, instituídos por empresas e, posteriormente, os planos de previdência privada abertos, comercializados por instituições financeiras. Atualmente, os fundos de pensão detêm um patrimônio total em torno de R$ 800 bilhões, enquanto os planos abertos possuem um total de R$ 670 bilhões de recursos administrados. Enquanto os planos fechados cresceram substancialmente até o final da década anterior, nos últimos anos são os planos abertos que tem vivenciado maior expansão.

Fonte: Valor Econômico